Mesmo que o F.C. Porto ainda tenha de enfrentar o Marítimo no último jogo do campeonato, na conferência de imprensa desta sexta-feira, no Olival, o tema Dublin também foi debatido. De vários sectores têm surgido apoios ao Sp. Braga. Jorge Jesus, treinador do Benfica, foi o último a desejar a vitória dos minhotos, algo que André Villas-Boas compreende.

«É natural que o mundo benfiquista e sportinguista tome uma opção relativamente à equipa que gostava que ganhasse. Felizmente são duas equipas portuguesas e o país fica satisfeito. Os adeptos portistas também o fariam se não estivessem na final», afirma.

E como nestes jogos decisivos há sempre lugar a apostas para dar um tom mais lúdico e pessoal a um duelo deveras importante, Villas-Boas foi questionado sobre uma possível brincadeira com Domingos Paciência: vale um jantar a final de Dublin?

«Eu e o Domingos não temos uma relação especial. A nossa ligação é apenas um capricho da história, não há qualquer relação extra-profissional. Nós vamos a Dublin para conquistar uma final e só uma equipa ultra-ambiciosa o vai conseguir. Estas equipas representam tudo isso. Esperemos que seja um jogo interessante e bem jogado», desejou.

À margem do assunto, Villas-Boas falou dos melhores da Liga. Excluindo a sua equipa, o técnico destacou a temporada de três emblemas.

«Para melhor da Liga, penso que um jogador do Paços de Ferreira era meritório, como o Pizzi que até fez um «hat-trick» no Dragão. O Paços fez uma época fantástica, com um futebol muito agressivo. Por que não um jogador do Guimarães pelo que atingiu com a ida ao Jamor? Por que não um jogador do Beira-Mar pela competência e pela época que teve?», questionou.