Marquinho, «o Matador», apelido que carrega do Malucelli do Brasil, está confiante para «o ano de afirmação» no V. Guimarães.
O avançado está determinado a apanhar a carruagem e conta regressar às opções de Manuel Cajuda, após recuperar da microrrotura que o desviou da competição nas últimas três semanas. «Sinto-me bem melhor e vou fazer uma ressonância na próxima segunda-feira, mas acho que estou próximo de voltar. Tem de ser o ano de afirmação no V. Guimarães e quero fazer uma temporada boa para ganhar mais confiança. Espero estar apto no jogo da Taça de Portugal», aclara.
A fase transitória entre a paragem e o regresso permitiu ao brasileiro descobrir «alguns vícios» que impõem correcção. «Não é tão ruim ficar de fora, a gente começa a analisar algumas coisas que faz de errado. As vezes temos alguns vícios, segurava um pouco mais a bola, até vendo pelos companheiros. Quando voltar não vou fazer isso, vícios que de repente a gente vê de fora e tenta concertar», justificou.
A partir dos cinco jogos realizados na Liga, Marquinho considera que o V. Guimarães terá capacidade para lutar pela Taça UEFA: «Vendo de fora gostei da equipa que suportou bem as ausências e está forte, fechada, unida, sabendo que vai conseguir o objectivo. É preciso pé no chão e procurar estar na Taça UEFA, mas não vai ser fácil fazer um campeonato como o do ano passado», avisa.
Paulo Henrique e Jean Coral com queixas
Nesta conjectura de provas internacionais que o V. Guimarães ambiciona, Manuel Cajuda está presente no 1.º Seminário de Formação Pós-graduação da UEFA Pró projectado para treinadores que pretendam orientar a equipa nas competições europeias em 2009/10. O «adjunto» Rui Nascimento (operado) chegou ao complexo auxiliado por um par de «muletas» e também esteve arredado do relvado. A sessão de trabalho fora orientada por Basílio Marques e versou a íntima relação com os regimes físicos desenvolvidos num circuito extenso. O médio Paulo Henrique e o avançado Jean Coral realizaram exames médicos e falharam a sessão matinal.