O Sporting ainda não tem conhecimento oficial da Justiça quanto à evolução do diferendo que o clube mantém com Fisco, mas o presidente do Conselho Fiscal dos leões, Ernesto Ferreira da Silva deu esta quinta-feira indicações que a situação está a tornar-se favorável à posição do clube.
Recorde-se que a Administração Fiscal penhorou as contas do Sporting com base numa alegada dívida dos leões de 2,7 milhões de contos. O Sporting protestou antes a dívida tendo pedido uma certidão com elementos legalmente devidos. O Fisco não enviou os elementos e os leões requereram ao Tribunal Administrativo Fiscal que o envio fosse feito. Entretanto, foi feita a penhora.
Esta quinta-feira já haverá uma evolução no caso, pois Ernesto Ferreira da Silva admitiu que os leões estarão a ver a sua posição confirmada.
«Há de facto uma posição do Juiz. Nós ainda não tivemos conhecimento da sentença, mas sabemos que vem no sentido do pedido ao Sporting Clube de Portugal de informações adicionais relativamente à situação inicial de pagamento de 2,7 milhões de euros. Portanto vamos aguardar que a justiça funcione. Acreditamos que temos razão desde o início neste processo e estamos muito tranquilos», afirmou Ernesto Ferreira da Silva.
O presidente do Conselho Fiscal do Sporting não soube foi dizer neste ponto se a penhora poderá ficar sem efeito: «Vamos ver. Temos que ler com tranquilidade a sentença, que é extensa. Tenho uma grande confiança na Justiça neste caso concreto, porque a razão está do nosso lado.»
Ernesto ferreira da Silva acrescentou então que «uma decisão destas deveria ter sido muito bem ponderada». «Vamos ter nesta área também um reconhecimento da razão do Sporting a posteriori, como tem acontecido, lamentavelmente, na área desportiva. É tempo de pararmos de ter razão sempre à posteriori», afirmou o dirigente.
«Queremos que se esclareça o mais rapidamente possível esta situação, para que seja reposta de facto a justiça. Esta situação está a provocar dificuldades injustas ao Sporting», admitiu o dirigente rebatendo a ideia de represálias a nível de indemnizações: «Neste tipo de situações, o que se pede é justiça e nós queremos que rapidamente se faça justiça. Não queremos ter qualquer atitude vingativa.»