De acordo com o jornal francês L’Equipe, os jogadores dos leões indomáveis, após a vitória frente à Moldávia, num jogo de preparação, boicotaram a cerimónia de entrega à equipa da bandeira dos Camarões, com a presença do primeiro-ministro camaronês, e na qual acabou por ser a equipa técnica, liderada pelo selecionador Volker Finke, a receber o símbolo nacional.
A questão parecia resolvida quando os futebolistas aceitaram suspender a greve aos treinos a 23 de maio e jogar o amigável com a Alemanha (2-2), enquanto aguardavam o acordo com a federação camaronesa quanto aos prémios, cujos valores oferecidos não corresponderam às expetativas dos jogadores.
A seis dias da sua estreia no Mundial2014, frente ao México, no próximo sábado, os jogadores, ainda segundo o L’Equipe, ameaçaram permanecer em Yaundé até que o conflito com a federação seja resolvido.
O selecionador Volker Finke está confiante que tudo se resolva em poucas horas. «Tenho a certeza que o problema vai ser resolvido e vamos partir ainda esta tarde ou noite», afirmou à Reuters.
Em 2002, antes do Mundial disputado na Coreia do Sul e no Japão, ocorreu um caso similar quando a equipa permaneceu num hotel na localidade francesa de Roissy até alcançarem os valores monetários desejados. Depois, na competição, acabaram por ser eliminados na fase de grupos.
Em 2002, antes do Mundial disputado na Coreia do Sul e no Japão, ocorreu um caso similar quando a equipa permaneceu num hotel na localidade francesa de Roissy até alcançarem os valores monetários desejados. Depois, na competição, acabaram por ser eliminados na fase de grupos.