Pedro Emanuel, treinador do Arouca, no final da derrota com o Marítimo, este domingo:

«Não olhamos para a tabela, com o equilíbrio entre as equipas neste momento não faz sentido. Sobre o jogo, sabíamos ia ser muito equilibrado, entre equipas extremamente competitivas, mas, de todo, esperava este resultado. A primeira parte parece-me completamente nossa, com grande capacidade de fazer chegar a bola ao último terço e criar oportunidades, que não concretizamos. No reatamento, o Marítimo entra bem e fica confortável com o golo, mas voltámos a pegar no jogo e empatámos. Só que, logo a seguir, vem o lance que determina o jogo, com a expulsão, e o adversário fica novamente confortável e ganha ascendente, chegando ao segundo golo. Longe de mim desculpar-me com isto, mas acho estranho chegarmos à 11ª jornada e termos zero penaltis a nosso favor. Na dúvida, nunca se assinalam a favor do Arouca. E isso reflete-se também nos resultados. Os meus jogadores interpretaram fielmente as instruções e fizeram um jogo extraordinário. Fomos competitivos até ao final. Para mim conta a alma como se entregaram ao jogo, os erros são naturais, é o futebol. Preocupa-me em seis jogos em casa ter três expulsões. Apesar de tudo, chegamos ao final do encontro com oito cantos a nosso favor, 11 para o Marítimo. 10 remates contra nove deles, quatro oportunidade tantas quantas as deles, e 52 contra 48 por cento de posse de bola, e isso contra uma equipa que joga por outros objetivos.»