Paul Gascoigne recordou mais uma história mirabolante da sua recheada carreira. O inglês diz que, após o Mundial de 1990, em que a Inglaterra perdeu apenas na meia-final com a Alemanha Ocidental, ia rejeitando uma chamada com o Papa.

No podcast Rest is Football, Gascoigne descreveu o seu nível de fama relembrando vários telefonemas recebidos, apenas para falar com ele. «Não eram só adeptos e jornalistas, eram também de pessoas famosas. Estava a receber chamadas do George Clooney, do Dustin Hoffman, ou da Oprah Winfrey. Recebia chamadas de todo o lado», explicou.

Uma em especial ficou na memória. «A melhor foi quando me disseram que havia uma chamada telefónica e eu disse: 'Diz-lhes para se irem embora, estou a treinar'. Eles disseram: 'É melhor atenderes o telefonema'. Eu disse: 'Não, estou a treinar, diz-lhes para se f******, que lhes telefono depois do treino'. Eles disseram que era importante e eu perguntei: 'Quem é que é?' Disseram-me que era o Papa João Paulo II», disse.

«Peguei no telefone e disse: 'Olá Papa, tudo bem? O que é que quer?' Ele disse: 'Venha ao Vaticano, quero conhecê-lo'. O meu pai é católico. Fomos até lá e vimos o Papa, foi inacreditável», recordou. 

Gascoigne tem 57 anos e um passado marcado não só por momentos de brilhantismo no futebol, como também de dependências de drogas e álcool.