A missão paralímpica portuguesa partiu esta sexta-feira para Atenas ao som do hino nacional, cantado por um grupo de crianças e com dezenas de pessoas a participarem na despedida. A sete dias do início dos Jogos Paralímpicos, atletas e dirigentes portugueses, numa comitiva de 81 pessoas, assumem a ambição de conseguir bons resultados.
«Vamos com expectativas grandes e boas», afirmou António Neves, o presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes, recordando as «boas prestações» dos atletas na preparação para os Jogos: «Quem é campeão do mundo ou da Europa não perde créditos em dois meses. Em Atenas vamos mostrar o potencial.» O dirigente admite no entanto que será «difícil ultrapassar as 15 medalhas conquistadas em Sidney 2000».
«Vou tentar representar da melhor forma o país e os atletas e mostrar o espírito de lutadores e vencedores», garantiu por seu lado a nadadora Susana Barroso, porta-estandarte lusitana, admitindo que sente algum nervosismo. «Mas sinto também o muito apoio de Portugal, que mexe connosco e é muito importante», defendeu.