Num espaço de poucas horas, Stephen Keshi pediu a demissão do cargo de selecionador da Nigéria e voltou atrás para anunciar que, afinal, continua à frente das «superáguias» que ainda há poucos dias tinha conduzido à conquista do título africano.

Os últimos dias na CAN-2013 tinham ficado marcados por uma certa tensão entre a equipa técnica da Nigéria e os responsáveis federativos do mesmo país e, pouco depois da conquista do troféu, Keshi apresentou a demissão.

«Tive a oportunidade de exprimir o meu descontentamento para certas coisas que aconteceram no decorrer da nossa participação no CAN-2013, que a minha equipa ganhou com a graça de Deus. No que diz respeito Às minhas relações com a federação nigeriana, tive a oportunidade de discutir várias questões com todas as partes envolvidas», começou por destacar numa declarações tornada pública esta terça-feira.

«Estou por isso feliz por poder dizer que reconsiderei a minha posição e decidi continuar o meu trabalho», referiu o treinador que está à frente da Nigéria desde 2011, antes de deixar um especial agradecimento à «rápida e simpática intervenção» do ministro dos Desportos, Mallam Bolaji, Abdullahi.