Afinal, o extremo Davide pode continuar ao serviço da Naval. O próprio jogador, insatisfeito por ter jogado pouco esta época, já tinha admitido o cenário de ruptura mas, com uma nova perspectiva para a próxima época, sem Augusto Inácio no comando técnico, a situação alterou-se e a amizade com o presidente Aprígio Santos fez o resto.

«Tive uma reunião com o presidente e perante a manifestação de vontade da sua parte, considerando a excelente relação que tenho com ele, fiquei mais perto de ficar. Nunca foram questões financeiras que nos separaram. Nós até já tínhamos um acordo, há muito tempo, simplesmente eu tinha feito ver que não estava contente por não jogar mas penso que agora as coisas serão diferentes», revelou.

O jogador, reconhece, também ele, este desfecho surpreende quando todos os cenários apontavam para uma saída: «É verdade. Há, talvez, alguns meses, parecia impensável mas agora o acordo, por mais um época, está praticamente feito e não será pelo dinheiro, como referi, que deixarei de ficar.»

O jogador só para a semana irá decidir o seu futuro, mantendo várias possibilidades em aberto, pois continua, segundo apurou entretanto o Maisfutebol, aberto a propostas.