*Enviado-especial ao Brasil
O antigo patrão da defesa italiana deixou também outra ideia em relação aos jogos decisivos: «A partir de agora, o Mundial vai ser ganho pela equipa com o coletivo mais compacto. Na primeira fase brilharam as individualidades, correram-se mais riscos e cometeram-se mais erros. Na segunda, tudo é mais complicado. Há menos golos, como temos visto, aumenta a pressão e só as grandes equipas conseguem gerir os seus jogos limitando os erros cometidos», afirmou.
Cannavaro falou também da sua primeira experiência num Mundial como comentador televisivo, estatuto que partilha com Matthäus, Ronaldo e um sem número de antigas estrelas de campeonatos do Mundo: «Confesso que foi muito estranho para mim, depois de participar em quatro Mundiais como jogador, mas ver de fora é muito mais divertido. Até ao Brasil, para mim, os Mundiais eram quartos de hotel, estágios e treinos. Poder respirar o ar de um Mundial é fantástico, e por isso decidi trazer a minha família para cá. É o evento despotivo mais importante do mundo e isso sente-se no ar», sublinhou.