Marcos Paulo, o jogador que foi atacado por formigas num jogo da III divisão do campeonato paulista, explicou esta quarta-feira por que ficou tão assustado com a situação.
«Caí de frente e fiquei no chão durante cerca de três segundos para mostrar que era falta. Peguei a bola lentamente, para que o nosso defesa se pudesse recompor e, de repente, tive a sensação de formigueiro por todo o corpo: no peito, nas costas e nas pernas», começou por explicar o ex-jogador de São Caetano, Santos e Internacional.
O futebolista ficou assustado com a situação e foi por isso que teve uma atitude tão expansiva: «Pensei que estava a passar mal e fiquei preocupado. Foi quando vi que a minha camisola estava preta, cheia de formigas, e então despi-a na hora. O árbitro não entendeu o que se passou e ia mostrar-me cartão amarelo.»
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Depois, o jogador continuou com um enorme ardor no corpo e teve de se molhar numa poça de água para depois sair a correr do terreno de jogo: «Quando olhei para os meus calções, eles também estavam cheios de formigas. Pensei em despi-los, mas elas já estavam por dentro da minha sunga. Corri para uma poça de água e os guardas que estavam do lado do campo apontaram-me uma mangueira.»
A luta com as formigas prosseguiu durante o intervalo e o jogador teve de deitar álcool para a camisola para afastar os insectos de vez: «A gente pode ver o episódio como uma situação hilariante, mas é importante que isto seja um alerta. Antes do jogo, nós protestámos contra a realização da partida. Um campo naquelas condições põe em risco a integridade física dos atletas.» Por fim, bem disposto, o defesa de 33 anos brincou com a situação: «Ainda bem que eu não sou um jogador iniciante e todos me conhecem pelo nome, senão eu ia acabar como Marcos Formiga.»
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