Um antigo empregado de Keylor Navas acusa o guarda-redes costarriquenho de exploração e trabalho ilegal, em Paris.

Segundo a RMC Sport, a alegada vítima apresentou queixa contra o futebolista esta quarta-feira, à Procuradoria de Versalhes.

O homem em questão queixa-se de ter trabalhado pelo menos 60 horas semanais, com um salário mensal de três mil e 200 euros pagos em dinheiro e sem qualquer declaração oficial ou contrato assinado – ao contrário das promessas que foram sendo feitas pelo antigo guarda-redes do Paris Saint-Germain.

«Não havia propriamente um cargo. Era assim, oralmente», disse o ex-funcionário à RMC.

«Aqui não trabalhamos com as leis francesas. Sem contrato francês, eu pago em dinheiro. Trabalhamos com as minhas regras», terá dito Navas, segundo a publicação.

O ex-funcionário diz ainda que estava alojado num sótão sem janelas e com muita humidade. Além disso, o homem afirma que foi contratado por ter licença de tiro e uma arma, a qual terá sido usada pelo jogador de 37 anos diversas vezes, no jardim, por diversão.

«Estamos na fronteira do direito penal com factos que, da minha parte, podem ser analisados como próximos da escravatura moderna. Mesmo que sejas uma estrela do futebol, não tens o direito de não cumprir as regras», declarou Me Yassine Yakouti, advogada da alegada vítima, citada pela RMC Sport.

Keylor Navas está de saída do Paris Saint-Germain ao fim de cinco anos, com um empréstimo pelo meio ao Nottingham Forest, em 2022/23.