A inadequação dos estatutos da FPF à lei de bases do desporto e ao regime jurídico dela decorrente foi a sombra incómoda que pairou em todos os meses de 2010. Com as outras modalidades a resolverem as suas situações, o futebol ficou sozinho na ilegalidade. Mais do que a luta de poder com protagonismo das associações distritais, impressionou a conivência do secretário de Estado, Laurentino Dias, em modo «agarrem-me se não eu faço qualquer coisa».