Aos 19 anos, Rúben Prey prepara-se para rumar aos EUA, onde reforçará a Universidade de St. John’s. O jovem poste e extremo, natural de Paço de Arcos, emigrou para Espanha em 2020, para a formação do Joventut Badalona, proveniente do Atlético Queluz.

Depois de campanhas vistosas pelas seleções sub-18 (Divisão B) e sub-20 (Divisão A), com médias de 19 e 16 pontos, respetivamente, Prey somou as primeiras internacionalizações na seleção sénior esta temporada, na qualificação para o Europeu de 2025.

Em simultâneo, acumulou minutos na Liga espanhola, integrando os nomeados para o prémio de melhor jovem.

Dotado de dois metros e oito centímetros, além de inteligência posicional, Rúben Prey é nome maior da geração 2005, seguindo-se a Neemias Queta como principal referência para o futuro do basquetebol nacional.

Aliás, tal estatuto é atribuído por Rick Pitino, histórico «coach» da Universidade de St. John’s.

«O Rúben fortalecerá a nossa equipa, sobretudo no ataque, não só como o elemento mais alto, mas também como o mais rápido que treinei nos últimos anos. Ele lança bem e corre o campo todo, tabela a tabela, com muita velocidade», referiu Rick Pitino, de 71 anos.

Dias após Neemias Queta celebrar a conquista da NBA – o primeiro português da história – um novo talento luso emigra para os Estados Unidos da América. Desta feita, para Nova Iorque.