Mourinho, o ano dele

José Mourinho em 2010 começa com as algemas que simbolizam o divórcio crescente com Itália e acaba na ressaca da maior derrota que alguma vez sofreu. Pelo meio, tudo. A caminhada da Liga dos Campeões, com aquela meia-final para a história frente ao Barcelona. A «tripletta»: Taça de Itália, «Scudetto» e, pois, a Taça dos Campeões Europeus. Ganhou-a pela segunda vez, por clubes diferentes, só mais dois treinadores o conseguiram. Como da primeira vez, foi-se embora. Depois de se despedir do F.C. Porto em Gelsenkirchen, adeus ao Inter ainda no Bernabéu. Dias depois, o regresso a Madrid para assinar pelo Real. Agora Mou, «El Especial», monopolizou atenções, ganhou fãs e embirrações. Como sempre. O duelo com Guardiola, no segundo confronto do ano, resultou em KO. 5-0. Uff. Depois deste 2010 em que se dá a si próprio nota 11, ele enfrenta um desafio à sua medida para o ano que vem. E agora, Mou?