Quando o Arsenal contratou Yaya Sanogo em julho de 2013, no currículo do avançado francês brilhavam os 10 golos em 13 jogos ao serviço do Auxerre, na II liga francesa.

Sanogo era, por esses dias, uma espécie de menino-maravilha em Londres. A certeza de ser a «next big thing» andava no ar, mas os meses passaram e o cenário mudou radicalmente.

Além da falta de golos - zero em 14 aparições oficiais - Sanogo contraiu uma grave lesão em setembro e foi forçado a parar vários meses. Quando voltou, Wenger não desistiu dele e deu-lhe minutos em jogos importantes.

A crónica do Arsenal-Benfica


Fez 90 minutos contra o Bayern na Liga dos Campeões, mais 90 nas meias-finais da FA Cup frente ao Wigan e 60 na final dessa mesma prova, diante do Hull. Golos? Nem vê-los, até esta tarde de glória contra o Benfica.

César e, principalmente, Sidnei facilitaram muito, sim, mas Sanogo assinou uma exibição de redenção. A promessa está feita e os adeptos dos gunners não perdoarão mais um ano de jejum.

Internacional por França em todas as seleções jovens, a Sanogo falta confirmar todos os predicados no futebol sénior. Por ora, este poker diante do Benfica é um excelente início de conversa. Acidental ou convicto?