O percurso da Volta a França, que partirá da cidade belga de Liège no dia 30 de Junho, foi apresentado esta terça-feira. Destaque para a valorização da média montanha e do contra-relógio. São cerca de 100 km de prova individual, que prometem baralhar as contas e permitir a ciclistas como Bradley Wiggins ou Tony Martin intrometer-se na luta pela camisola amarela.

«A palavra-chave desta 99ª edição é a novidade. É preciso tentar fazer algo de diferente. A montanha sim, mas não só os grandes picos», explicou Christian Prudhomme, director da prova. Por isso, os trepadores terão de se mostrar já na primeira semana na cordilheira do Jura, com a subida da Planche des Belles Filles (7ª etapa), curta, mas com forte inclinação média.

O primeiro contra-relógio surge de seguida, entre Arc-et-Senans e Besançon, na extensão de 38 quilómetros. Os Alpes só terão duas etapes, com chegadas ao alto de la Toussuire (11ª etapa), memorável pelo falhanço de Floyd Landis em 2005, e Annonay, por passagens aos altos de Madeleine e Croix-de-Fer.

Nos Pireneus, apenas uma chegada ao topo, em Peyragudes (17ª etapa). Os ciclistas irão passar por subidas míticas como o Tourmalet, Aspin, Peyresourde ou o Port de Balès, celebre pelo salto de corrente de Andy Schleck há dois anos quando combatia com Contador.

O contra-relógio de 52 km entre Bonneval e Chartres, no penúltimo dia, deverá ser decisivo para conhecer o sucessor a Cadel Evans. A prova de 3 479 km acabará com a tradicional chegada aos Campos Eliseus, no dia 22 de Julho.