André Villas-Boas acha difícil que a decisão da eliminatória entre o F.C. Porto e o CSKA de Moscovo seja tomada em apenas um jogo. O treinador dos dragões desvaloriza questões relacionadas com o favoritismo e espera um rival aplicado, com vontade de dar um grito de revolta.

«Não vale a pena falar em favoritos. O CSKA vem de uma derrota que pesou muito, pois foi um troféu perdido na Supertaça. Estamos à espera de um adversário com aplicação máxima e que pode estar fresco. Na época passada, na Liga dos Campeões, foram brilhantes na fase de grupos e só caíram nos quartos-de-final, sendo eliminados pelo Inter», lembrou.

Os conhecimentos sobre o clube moscovita foram também postos à prova e Villas-Boas não se esquivou. Elogiou o núcleo duro do CSKA e destacou Akinfeev, Berezutski, Vagner Love e Doumbia. Mas há um jogador que lhe enche as medidas.

«Tem um jogador que aprecio bastante, que é o Honda, mas acredito que valem pelo seu todo. São um colectivo forte. O CSKA é uma equipa que tem núcleo forte há muitos anos. Tem baixas importantes, mas é uma equipa competitiva. Por isso, não podemos sonhar com a solução da passagem à fase seguinte de uma só vez», vincou.

Villas-Boas falou ainda de Leonid Slutski, treinador do CSKA Moscovo, um técnico jovem que, confessa, aprecia. «Não conheço pessoalmente, mas é um treinador que aprecio pois as suas equipas jogam bem. Tenho ideia que foi jogador profissional e eu não fui. Há respeito absoluto. Se tiver oportunidade vou conversar com ele», garantiu.