Andrezinho, que grande golo!
Está um especialista na marcação de livres feito. Que grande golo! Em cima da linha da área tirou as medidas certas e colocou a bola bem junto ao poste. Esteticamente foi uma obra de arte. Curiosamente não foi a primeira, tinha feito o mesmo há duas semanas ao F.C. Porto. Um golo que chegou contra a corrente do jogo e garantiu a vitória.
Nilson, garantia de pontos
Não fosse o golo de Andrezinho ter sido uma obra de arte e o destaque primeiro do V. Guimarães-Rio Ave era de Nilson. O que diz muito da forma como correu o jogo. O guarda-redes brasileiro efectuou uma mão-cheia de defesas, parando entre outros dois remates de Wires que seguram o triunfo.
Bruno Gama, merecia mais sorte
Andou pela direita e pela esquerda, sempre encostado às linhas, tendo partido daí para criar as melhores ocasiões de golo do Rio Ave. Primeiro serviu Wires, depois assistiu Chidi, ambos surgiram soltos e não conseguiram marcar. Bruno Gama merecia mais sorte. Ele que foi uma dor de cabeça: correu, lutou e jogou muito na frente.
Wires, cada vez mais influente
O brasileiro começa a tornar-se a pedra de toque do meio-campo do Rio Ave. Está cada vez mais confiante, mais seguro, mais extrovertido. Corre, luta, defende, ataca, recupera bolas, organiza, remata, enfim, está em todo o lado, mostra um pulmão enorme e dá agressividade à equipa. A boa época do Rio Ave passa muito por ele.
Fábio Faria, por ali não passou nada
O central que já é reforço do Benfica voltou aos melhores dias, ele que pareceu passar por um período menos exuberante após a notícia da transferência. Seguro, confiante, muito personalizado e com uma leitura perfeita de jogo, recuperou várias bolas, cortou jogadas de perigo, ganhou no ar e até saiu a jogar. Uma boa exibição.
João Alves, muito contra a maré
Logo após o Rio Ave ameaçar a primeira vez deu um sinal de inconformismo e rematou com muito perigo. Um gesto que repetiria na segunda parte. Pelo meio correu, caiu para as alas, abriu linhas de passe, jogou rápido e empurrou a equipa para a frente. Foi dele, por exemplo, o canto que permitiu a Lazaretti cabecear com perigo.