Saganowski
Na semana em que se falou que estaria a caminho do F.C. Porto, o avançado voltou a fazer das suas e apontou um grande golo, o segundo da equipa e que teve um efeito tranquilizante. O pontapé acrobático, «a bicicleta» no sentido literal do termo, foi o 12º golo da contabilidade pessoal na Liga e o desta tarde ficará nos anais como um dos golos mais bonitos que o Estádio D. Afonso Henriques presenciou esta época. Assistiu ainda Wesley para o terceiro golo, numa fase me que o jogo adormecia; rematou pouco depois ao poste. Em resumo: um perigo constante junto da área adversária.
Benachour
O amparo e a luz que mais brilhou dentro da equipa na primeira parte. Rendimento alto baseado na sábia visão de jogo. Benachour foi o «volante» da equipa no ataque. Abriu o activo num bom remate com o pé direito, quando tinha alguns defensores pela frente e mandou silenciar as bancadas. Dinamizou o poder ofensivo dos vitorianos nas saídas para os últimos 20 metros do relvado, como quando combinou bem com Saganowski e, ambos, desenharam meio golo que foi oferecido a V. Moreno (23m), valendo ao Penafiel a elasticidade do guarda-redes Nuno Santos. No final do jogo, o presidente Vítor Magalhães não permitiu que Benachour abandonasse o relvado e obrigou o tunisino a voltar ao meio-campo para juntar-se à equipa que agradecia ao público.
Paíto
O lateral «rompeu» o flanco esquerdo, grosso modo, durante a primeira parte. Entrou a todo o gás e, ganhou mais notoriedade, quando assistiu Saganowski para o segundo golo do encontro, através de um cruzamento certeiro. As suas bolas teleguiadas «rasgaram» a defensiva contrária e criaram embaraços nas proximidades da baliza de Nuno Santos.
Jorginho e Bruno Amaro
Jorginho apontou o primeiro golo na Liga, numa amostra positiva, esta tarde, em Guimarães. Já Bruno Amaro, o homem das bolas paradas, que dispôs de várias tentativas, esteve pouco funcional a servir os companheiros na área.
Nuno Santos e Weligton
Apesar do grande impedimento, nenhum deles, por si só, conseguiu travar todas as iniciativas do adversário. A missão de policiar a continua interacção entre Saganowski, Dário, Manoel ou Benachour não resultou. Aliás, o sector defensivo deixou abater-se com facilidade, motivo ao qual não será alheio o facto de o Penafiel defender mal e onde só o guarda-redes Nuno Santos assinou nota positiva.