Figura: Marçal
Descobriu o golo de Rondon para somar mais três pontos para o Nacional da Madeira. Depois de um jogo sempre a grande velocidade no flanco esquerdo, Marçal ainda teve pernas para uma autêntica correria do lado esquerdo já nos minutos finais do encontro. A jogada é meio golo, e até um remate deficitário de Rondon deu no 2-1. O passe para o coração da área foi açucarado. Douglas teve uma intervenção determinante, mas não apaga o excelente trabalho do defesa esquerdo do Nacional.

Momento: Golo Rondon (minuto 88)
Douglas salvou o V.Guimarães aos 81 minutos com uma defesa assombrosa quando Rondon lhe apareceu pela frente. No melhor pano cai a nódoa e o guarda-redes fica ligado ao lance do jogo com um golo muito consentido. O remate de Rondon, de primeira, foi fraco e Douglas parecia ter o lance controlado, mas deixou a bola escapar-se por entre as mãos. Podia ter feito mais, muito mais, deixando escapar o esférico e o empate por entre as mãos.

Negativo: Kanu
Poucos esperariam a entrada de Kanu para o eixo da defesa, para substituir Abdoulaye. O brasileiro de 21 anos tinha somado apenas 255 minutos na principal equipa do Vitória e não correu bem a aparição no onze inicial. Propício a lesões, esteve em campo apenas 25 minutos, tendo sido substituído por Leonel Olímpio. Moreno, apontado como principal candidato à vaga aberta no eixo da defesa acabou por assumir essa posição, mas de recurso.


OUTROS DESTAQUES:

Candeias: Ganhou em toda a linha o duelo com Amorim. É conhecida a sua «matreirice» e a capacidade de causar desequilíbrios, foi o que aconteceu no D. Afonso Henriques. Causou vários calafrios à defensiva vimaranense. Por várias vezes tentou visar a baliza de Douglas, a mais perigosa perto do intervalo num remate em arco que não saiu muito longe do poste.

Marco Matias: Esteve muito interventivo no lado direito do ataque do V.Guimarães. Com Tomané «entalado» entre Mexer e Miguel Rodrigues, foi o extremo a conseguir descortinar mais espaços na defensiva do Nacional. Não esteve propriamente feliz na finalização, mas ainda assim foi dos mais esclarecidos no processo ofensivo da equipa de Rui Vitória.

Diego Barcellos: Jogou sempre com o velocímetro no máximo no meio campo orquestrado por Manuel Machado. Sofreu muitas faltas, método recorrente pelos vimaranenses para travar o número 10 insular. Peça importante no miolo do Nacional da Madeira, essencialmente a jogar entre o meio campo e a defesa adversária.

Tomané: entrou bem nesta segunda volta do campeonato. Marcou em Olhão e voltou a fazer o gosto ao pé diante do Nacional. Já lá vão seis golos ao serviço da equipa principal do clube minhoto. Relegou Maazou para o banco de suplentes e tem dado conta do recado. Muito móvel, apesar de estar sempre vigiado de perto pela dupla de centrais do Nacional, conseguiu arranjar espaços quando saiu da sua zona de ação. Boa movimentação no lance do golo iludindo os adversários.