Ulisses Morais, treinador do Gil Vicente, em declarações no final da vitória em casa sobre o Sp. Braga:
O jogo. «Foi um jogo difícil, tal como esperávamos que fosse. Esperávamos conseguir uma vitória, tal como o Sp. Braga, e acabámos por ser mais felizes. Mas também é justo dizer que, depois de estarmos a perder com este adversário e depois dar a volta com menos um jogador, parece-me que acabámos por ganhar bem. Mas, repito, com muitas dificuldades porque o Sp. Braga é um adversário com um valor enorme. A segunda parte foi mais ao jeito que pretendíamos, depois de uma primeira parte que não nos correu de feição. Ainda bem que fomos a tempo de conseguir a vitória na segunda parte. Sinto-me feliz por mim, pelos jogadores e por uma estrutura directiva que tudo faz para podermos continuar a trabalhar com condições. Gostaria de em nome do grupo dedicar esta vitória a todos os que fora do jogo tudo têm feito para que dentro do jogo conseguíssemos esta vitória. Este Natal e este final de ano vai ser como todos desejaríamos».
O golo fantasma. «O primeiro golo do Gil Vicente? É um golo. De onde estou não vejo, mas fico com a sensação que é. Não posso dizer que é, mas o que é um facto é que é golo porque o árbitro o validou. A expulsão do Gregory? Para mim é injusta. Se a entrada do Gregory fosse feita de frente, até aceito que poderia colocar em risco a integridade do adversário, da maneira como foi acho que não».
O futuro à frente do Gil Vicente. «Só se sente em perigo quem não tem valor, honestidade ou sinceridade. Eu sei que posso treinar uma equipa para ganhar. Se acontece perder mais vezes, cabe às pessoas decidirem o que querem fazer, mas se eu sentisse que as pessoas à minha volta sentiam dúvidas sobre mim, não estaria à espera de perder um jogo, despedia-me eu. Só consigo trabalhar com honestidade, com coerência, e isso tudo existe aqui no Gil Vicente».