A oitava posição e os oitos pontos que separam o Metalurh Donetsk do terceiro lugar (o último que dá acesso a uma competição europeia) levaram os dirigentes do clube ucraniano a despedir o espanhol Ángel Alonso e a contratar Co Adriaanse. O que se pede ao treinador holandês é que devolva o Metalurh Donetsk (o terceiro maior clube do país) a um lugar europeu.
A tarefa parece hercúlea, mas Co Adriaanse não a renuncia. «Vamos lutar pelo melhor resultado possível», garante. «É a única forma de subir da oitava à terceira posição e conseguir uma qualificação para a Taça UEFA». Pelo caminho promete fazê-lo bem ao seu jeito. «Respeito muito o trabalho dos meus antecessores, mas eu é que tirarei as minhas próprias conclusões sobre os jogadores. Não quero saber da idade, só quero saber de como jogam».
O facto de ter conseguido a primeira qualificação do Willem II para a fase de grupos da Liga dos Campeões e de ter conseguido também a levar o AZ Alkmaar à meia-final da Taça UEFA (para além da dobradinha no F.C. Porto), alimentam a ambição de Co Adriaanse. Isso e o facto de ter até 3 de Março (dia do regresso do campeonato ucraniano) para trabalhar a equipa ao seu estilo. «Não sei como jogar um futebol não ofensivo», diz. «Jogar à defesa não é natural em mim». Por isso promete continuar a colocar toda a ênfase na posse de bola. Tal como fez, por exemplo, no F.C. Porto. «A posse de bola é a única base de todas as vitórias», sublinha. «Quanto mais se tiver a bola, mais hipóteses se tem de ganhar o jogo».