A U. Leiria enfrenta este domingo o Nacional... de Pedro Caixinha. O antigo treinador leiriense vai reencontrar-se com a equipa onde começou a carreira como técnico principal e, na véspera, da partida, o seu sucessor teceu-lhe palavras elogiosas.

«Não tem influência no jogo. Caixinha foi um treinador competente, um profissional que passou aqui e deve ser respeitado em qualquer situação. É um facto normal do futebol», afirmou o experiente técnico neste sábado, em conferência de Imprensa, sem assumir maior responsabilidade na partida por parte da sua equipa:

«O jogo tem a mesma importância. Todos os clubes têm de pontuar. Nós também queremos. Tivemos muitas jornadas fora desta posição [abaixo da linha de água], voltamos a ela, esperamos voltar a sair dela. Este jogo tem a importância natural, como todos os jogos têm. Mas é sempre bom pontuar, ganhar e estar bem classificado.»

Cajuda reconheceu ainda a maior motivação dos insulares, depois da vitória fora para a Liga (3-0 em casa do Gil Vicente) e do empate (2-2), na quarta-feira, com o Sporting, em Alvalade, para a Taça de Portugal, mas voltou a chamar a atenção para os problemas da formação do Lis.

«Gottardi e Patrick estão de fora, mas desde que cheguei que temos vindo a ter problemas. São mais dois ausentes. No espaço de dois jogos, perdemos 50 por cento dos jogadores da defesa», lamentou, sem falar ainda das saídas recente de Maykon, Diego Gaúcho e André Almeida e da lesão de Hugo Alcântara.

Para compensar, o técnico já pôde convocar o lateral direito Hugo Gomes e acaba de receber o central brasileiro Vinícius (ex-Moroka Swallows, África do Sul), que cumpriu o primeiro treino com o plantel. «As coisas vão-se resolvendo aos poucos. A administração da SAD está a tentar, dentro das possibilidades do clube, resolver as dificuldades», observou.