A figura: Rui Rego

Há quem diga que um guarda-redes pode valer uma boa soma de pontos ao longo de uma época, mesmo não lhe cabendo a função de marcar golos e, depois deste jogo, a ideia faz todo o sentido no caso de Rui Rego. Defendeu a grande penalidade batida por Élvis e foi um «carrasco» para Djaniny, a quem negou o golo por três vezes. E ainda lhe sobrou tempo para ser opor a outras (todas) tentativas dos leirienses de chegarem à vantagem.

A desilusão: Élvis

Habitualmente um dos mais influentes jogadores do onze de Cajuda, o brasileiro esteve em tarde desinspirada. Nem foi tanto pela grande penalidade falhada mas pelos inúmeros passes falhados e a total incapacidade de ligar o turbo para fazer a equipa jogar. Há dias assim.

Outros destaques:

Barkroth

Era uma espécie de «cabeça de cartaz» do lado da União para esta partida e as expectativas eram justificadas. Afinal, além de ter sido há não muito tempo rotulado como uma das maiores promessas do futebol sueco, o jovem avançado chegou à Marinha Grande para ser seguido atentamente pelo Benfica, que garantiu direito de preferência sobre os seus serviços. Não esteve mal mas a lesão tirou-o de campo prematuramente, sem que pudesse mostrar mais aos adeptos.

Haas

Central ao bom estilo teutónico, frio, autoritário, seguro e com processos muito simples. Percebe-se por que razão ganhou rapidamente a titularidade. Quando se é eficaz como é este alemão, sempre certinho e muito fiável, não poderia ser de outra forma. Caiu que nem uma luva numa equipa a precisar de tranquilidade no sector recuado.