O lateral do Arouca, internacional sub-20 por Portugal, decidiu recorrer ao fardamento de um bombeiro para secar a bola antes de um lançamento longo para a área leonina. Vítor Pinho ficou surpreendido com o ato do jogador mas não reagiu de imediato.
Nos dias seguintes, as imagens circularam pelas redes sociais e geraram uma onda de protestos que chegou ao clube arouquense.
Depois de contactos entre as partes, surgiu um pedido de desculpa e uma nota oficial do Comandante Rui Alberto Moreira da Silva, presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários.
«O jogador em causa, está neste momento, profundamente arrependido e envergonhado do gesto irreflectido, tendo disso dado conhecimento pessoal e escrito, sabendo-se que é estimado e acarinhado pela população e nunca teve comportamentos condenáveis», escreveu Rui Alberto Moreira da Silva.
Ao que o Maisfutebol apurou, Tomás Dabó nem se apercebeu da polémica até regressar ao trabalho no Arouca, sendo nessa altura informado por colegas de equipa e por responsáveis do clube sobre a insatisfação demonstrada perante o seu gesto.
O antigo jogador do Sp. Braga disponibilizou-se de imediato para apresentar um pedido de desculpas e garantiu que o ato foi completamente inocente, como aliás é reconhecido por quem convive diariamente com o jovem internacional português.
Tudo aconteceu num lance de ataque do Arouca. A bola saiu pela linha lateral e Tomás Dabó, como é seu hábito, quis fazer o lançamento diretamente para a área do Sporting. Para tal, precisava de secar a bola. Aliás, pouco depois, surgiu nova oportunidade e foi um suplente do clube nortenho a oferecer-se para tirar a humidade da bola com o seu colete.
«Numa terra pequena e que mantém os hábitos de sã convivência entre os seus habitantes, os Bombeiros de Arouca, consideram que este caso está sanado, dando um verdadeiro exemplo de cidadania e dedicação a população que servem», frisou o presidente da Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários.
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