Pedro Oliveira
Foi o jogador mais constante durante todo o jogo. Actuou a médio, no apoio aos jogadores da frente, e teve a tranquilidade de procurar sempre o melhor caminho para chegar à área adversária. Pensou o jogo e iniciou a jogada rápida que deu o golo aos sadinos logo no início da segunda parte. Acreditou sempre e nunca desistiu, mesmo quando, nos minutos finais, as pernas já não lhe possibilitaram as arrancadas que pretendia.
Golaço de Tchomogo
Depois de uma primeira parte com apenas algumas boas movimentações e pouco mais, Tchomogo acabou por ser decisivo na estreia do V. Setúbal na Taça UEFA. Marcou aos 46 minutos um golaço (depois de assistência de Fábio Hempel), com um remate em arco, com o pé direito, fazendo a bola entrar junto ao ângulo esquerdo da baliza do Sampdoria. Um remate tanto mais surpreendente quanto a sua exibição, antes e depois, ficou muito longe do brilho desse momento.
Nandinho
Vestiu a pele de capitão e tentou ser a alma da equipa quando esta se apresentava perdida em campo. Com poucas tarefas defensivas, já que Diana quase não se viu em jogo, Nandinho abriu espaços pelo seu flanco e tentou empurrar os sadinos para a grande área contrária. Lutou, mas pouco mais pôde fazer.
Sougou
Fez os adeptos sonharem nos primeiros minutos de jogo. A sua velocidade criou desequilíbrios na frente de ataque do V. Setúbal, ora pela direita ora pela esquerda, e foi o jogador que obrigou os italianos a atenção especial. Depois de algumas boas movimentações na frente, decaiu de rendimento com o decorrer do jogo e quando a equipa em desvantagem precisou de velocidade, Sougou caiu de rendimento. Depois do intervalo, e com o golo do empate, ganhou «ânimo» e voltou a trocar bem a bola, mas já sem conseguir surpreender os italianos.
Fonte e Auri
Um falha a dobrar deu origem ao golo da Sampdoria. Os centrais não se precaveram e caíram no erro ao mesmo tempo, permitindo que Flachi colocasse a Sampdoria em vantagem logo aos 14 minutos de jogo. A equipa italiana marcou na primeira vez que subiu à grande área sadina e aproveitou os erros de Fonte e Auri, numa altura em que eram os sadinos que pressionavam e mais perto pareciam estar do golo. Até final, os centrais alternaram boas intervenções com lances de ingenuidade, que uma Sampdoria mais audaz poderia ter aproveitado.
Zenoni
O lateral-direito da Sampdoria foi o jogador mais facilmente ultrapassado pelos atacantes sadinos. Sem velocidade e colocação em campo necessárias para travar Sougou e Tchomogo, foi notória a preferência do Vitória em atacar pelo flanco onde se encontrava Zenoni.