O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol deu razão parcial ao Sporting nas queixas apresentadas contra o Benfica, relativas ao dérbi da Taça de Portugal, disputado a 21 de novembro.
Assim, o Conselho de Disciplina (CD) da FPF que, já tinha arquivado as queixas, terá agora de as voltar a apreciar. O Sporting foi notificado desta mesma decisão na quinta-feira, confirmou o Maisfutebol junto de fonte oficial dos leões.
Segundo a mesma fonte a decisão foi tomada porque o testemunho do árbitro Jorge Sousa foi considero vago e o CD, que arquivou as queixas após ouvir o juiz, poderá agora utilizar as imagens televisivas como meio de prova, antes de se decidir por novo arquivamento ou pela abertura de um processo disciplinar.
No entanto, o Sporting apresentou nove pontos e o CJ só reenviou quatro deles para nova análise do CD: o pontapé de Eliseu a João Pereira com o jogo parado; o agarrão pelo pescoço de Samaris a Adrien; a alegada agressão com o braço de Eliseu a João Mário; e o empurrão de Jardel a Raúl José, treinador adjunto de Jorge Jesus, já depois do apito final.
Entretanto também a FPF já divulgou o acórdão do Conselho de Justiça, que refere que a decisão foi considerada nula com base em «insuficiência para a decisão da matéria de facto provada».
Para o CJ, o órgão disciplinar entendeu «erroneamente» que Jorge Sousa foi inequívoco ao pronunciar-se pela «inexistência de infrações imputadas aos jogadores do Benfica» e que «incorreu no vício de não averiguar, como devia, da sua eventual verificação».
[artigo original: 26-02-2016, 12:27]