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Nos minutos iniciais o Benfica revelou alguma falta de entrosamento, por força das várias novidades apresentadas no «onze». A circulação de bola era algo lenta, e as combinações estavam pouco oleadas, mas ainda assim a equipa de Jorge Jesus começou cedo a criar perigo junto da baliza do Monsanto. Faltavam as rotinas de um «onze» mais tradicional, mas um domínio pouco asfixiante chegou, ainda assim, para chegar ao golo à passagem da meia hora. Felipe Menezes trabalhou bem à entrada da área e inaugurou o marcador, apontando o seu primeiro golo de águia ao peito.
A defesa do Monsanto mostrou-se sempre vulnerável, mas o meio-campo revelou uma boa capacidade técnica. Ao ataque de Vítor Alves faltava «timing» para aproveitar os passes de ruptura.
Martins destrói a esperança do Monsanto
O início do segundo tempo começa praticamente com o segundo golo do Benfica, a sentenciar o encontro. Nuno Gomes aproveitou um deslize de René e serviu, de bandeja, o golo de Carlos Martins (47m). O mesmo jogador aumentaria a vantagem onze minutos depois.
Com três golos de vantagem Jorge Jesus aproveitou para lançar dois jogadores que ainda não tinham disputado qualquer jogo oficial na presente temporada: Mantorras e Miguel Vítor.
Destruída animicamente ao segundo golo, a equipa do Monsanto ainda chegou aos seis sofridos. Saviola (84m), César Peixoto (belo golo de livre directo, aos 89m) e Fábio Coentrão 90m) deram volume à goleada.
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Taça de Portugal: Monsanto-Benfica, 0-6 (destaques)