Um curto-circuito na nova sede da Federação Portuguesa de Futebol provocou um atraso de alguns minutos na realização do sorteio da Taça de Portugal, realizado esta terça-feira. O piquete de emergência foi chamado, mas não chegou a aparecer. Tal como a luz, que fez a sua aparição quando o sorteio já estava a acabar.
Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação, fez questão de pedir desculpa aos presentes pela situação, explicou que existia um sistema de projecção dos clubes em ecrãs montado para o efeito e que não poderia ser utilizado e esclareceu ainda que seriam aguardados alguns minutos para que a «brigada» de emergência da companhia de electricidade chegasse ou para que a luz decidisse aparecer. Nem um nem outro, o sorteio começou.
Não foi completamente às escuras. Uma larga bola colocada no tecto, em função de janela, deu a luz necessária para se perceber alguma coisa na sala. Responsáveis dos clubes de um lado, jornalistas do outro, elementos da Federação ao fundo. O sorteio começou, quase em ambiente íntimo.
À moda antiga, sem «modernices», foram divulgados os números e os clubes correspondentes a cada posição. Tudo correu bem, enfim. A luz apareceu quando já não era necessária. Mais um teste ao improviso português quando acontece algo inesperado.