O MOMENTO

Minuto 74, golo de Flávio Ramos: Depois de embater sucessivamente na muralha Vaná, o FC Porto tinha conseguido chegar ao golo que lhe daria a vitória e colocaria com 4 pontos, tantos como o Moreirense, próximo adversário dos dragões. Só que o jogo ainda não tinha acabado e Flávio apareceu na área para ganhar a Marcano e cabecear para o golo que fez o empate.

A FIGURA

Vaná: Enorme! Conseguiu parar quase todos os remates que seguiam o caminho da baliza, alguns deles com elevado grau de dificuldade por causa da força ou da proximidade. Ao abrir da segunda parte acabou por ser impotente ao cabeceamento de Marcano na área. E depois do golo voltou a fechar a baliza a sete chaves. O homem de ferro do Feirense foi o responsável pelo facto de todo o caudal ofensivo do FC Porto ter sido insuficiente para chegar à vitória.

OUTROS DESTAQUES

Herrera: Estava determinado a marcar golo. Dois excelentes remates na primeira parte, um deles de trivela, e ambos com o mesmo destino: serem travados por Vaná. Não conseguiu marcar ele, mas acabou por fazer o cruzamento que Marcano aproveitou para abrir o marcador.

Marcano: A desencravar a única peça da alavanca portista que não estava a funcionar, que era o golo. Toda a gente tinha esbarrado em Vaná ou no poste (Brahimi), mas o central, com uma excelente movimentação, conseguiu bater o guardião do Feirense, que estava em noite «Sim». Saltou com Flávio, no lance do golo do Feirense, e acabou por ver o central adversário subir mais alto e marcar.

Brahimi: Começou o jogo com um remate ao poste, na sequência de um excelente trabalho individual e na combinação com Depoitre. Continuou depois a tentar chegar ao golo, ou a servir os companheiros com cruzamentos e um enorme passe em profundidade, que Depoitre não conseguiu aproveitar.

João Carlos Teixeira: Estreou-se no onze e quis dar tudo para mostrar que merece, pelo menos ser chamado mais vezes. Alguns bons pormenores na progressão com bola, melhor na direita, do que na esquerda, e um remate fortíssimo que levava selo de golo, não fosse Vaná ter respondido com uma grande defesa.

Flávio Ramos: Num jogo de quase sentido único, aproveitou que o FC Porto baixou um pouco a guarda após o golo e, num livre batido por Vítor Bruno, cabeceou para chegar ao empate, ao ganhar nas alturas a Marcano e cabecear para o fundo da baliza.