Sérgio Abreu tem, como jogador, pergaminhos da Taça de Portugal, com as camisolas de Sp. Braga e Leixões, e esperava continuar na prova, conduzindo o Lixa, equipa que já marcou por duas vezes presença no Estádio do Jamor, a uma vitória sobre o detentor do troféu. Querer não é sinónimo de poder e a crença revelada pelo jovem técnico, que se estreou na temporada 2005/06 no banco da equipa da II divisão, não se concretizou. «Sinceramente, e agora estou à vontade para o dizer, pensei em ganhar ao V. Setúbal. Acreditava nisso e tivemos oportunidades para concretizar esse desejo, mas infelizmente tal não foi possível», lamentou.
«Acabou o sonho, mas os meus jogadores portaram-se muito bem. Demos uma réplica excelente. Hoje, a diferente entre o Lixa e o V. Setúbal foi mínima. Neste jogos, são os pequenos pormenores que fazem a diferença. Procurámos ter elevados níveis de concentração, até mais que no próprio campeonato, e conseguimos aguentar até bem perto do final do jogo. Estou orgulhoso da minha equipa e vamos agora pensar no jogo do nosso campeonato, contra o At. Valdevez», concluiu, desolado, Sérgio Abreu.