Sub21: a vontade de resistir às contas

Afinal, quantos golos precisa a selecção sub21 de marcar à Irlanda para se apurar para o «play-off» do Euro2009?
Muitos, é o mais concreto que se consegue arranjar. Quanto mais melhor. No final, em caso de igualdade pontual a diferença de golos decidirá. Mas se anda a pensar nestas coisas, o seleccionador Rui Caçador disfarçou bem durante a conversa com os jornalistas.
«Temos de assumir o jogo com responsabilidade, entrar para ganhar e ganhar mesmo. O resto ver-se-á depois», começou por dizer. Nesta partida, vencer apenas por um poderá ser igual a empatar ou perder. Não aconselha esse facto um maior risco? «Vamos jogar de acordo com o nosso sistema, como sempre fazemos», respondeu o seleccionador. «Apresentaremos qualidade e iremos acreditar até ao fim».
Manuel Fernandes e Miguel Veloso concordam. Ambos sabem que parte do problema não está nas suas mãos. O médio do Sporting recusa dizer qual a percentagem de hipóteses que julga ter. Prefere falar em «trabalho» e lembrar que a esperança é por norma a «última» coisa a morrer.
Manuel Fernandes garante que apesar das adversidades, «motivação não falta». A energia para o último esforço virá do interior do grupo e da vontade de «agradar aos adeptos». Rui Caçador de resto apelou à presença dos madeirenses e lembrou outras boas tardes passadas em jogos na ilha. Claro que ajudava se os bilhetes fossem mais baratos, mas isso já não é da responsabilidade do seleccionador português de sub21.