A figura: Fredy Montero
Esteve quatro jogos em branco, enquanto Slimani somava pontos, mas a sua titularidade não podia estar em casa, pelo menos nesta altura. Mesmo quando não marca o colombiano é de uma utilidade tremenda, pela capacidade para recuar no terreno para receber jogo, para abrir espaços na frente de ataque. Os golos são «apenas» o produto final do seu trabalho, e desta vez surgiram em dose dupla, para reforçar o estatuto de melhor marcador da Liga.

O momento: o regresso de Montero aos golos
Minuto 51. Carrillo entra na área pela esquerda e tenta servir Montero em posição mais frontal. Ricardo antecipa-se ao colombiano, por centímetros, mas acaba por cortar contra o avançado leonino. A bola seguiu na direção da baliza, possibilitando assim o regresso de Montero aos golos, após quatro jogos de «jejum». Um momento importante para o avançado, que permitiu também ao Sporting sentenciar o jogo.

Outros destaques:

William Carvalho
Abriu caminho para a vitória com o seu segundo golo da temporada, o primeiro em Alvalade, mas fez mais do que isso. Mais uma vez a sua presença fez-se notar e de que maneira na zona defensiva do meio-campo. Mostrou várias vezes o sinal STOP aos ataques do Paços de Ferreira, nomeadamente em situações de contra-ataque, como a sete minutos do fim, quando arrancou grande ovação das bancadas com um corte a meio-campo.

André Martins
Sempre a tentar explorar o espaço entre o central e o lateral esquerdo do Paços, o camisola 8 do Sporting criou os primeiros lances de perigo do Sporting. Esteve perto do golo no lance que depois dá origem ao pontapé de canto do primeiro golo do Sporting, e já perto do final conseguiu mesmo marcar mesmo.

Rúben Ribeiro
Jogo ingrato para o camisola 7 do Paços, que funcionou como falso ponta de lança. A bola quase nunca chegou lá, mas Rúben esforçou-se muito, recuando no terreno para procurar a bola, como estava previsto. Chegou a ir junto dos centrais pegar no jogo, mas o caudal ofensivo da equipa foi demasiado escasso para fazer mais.