A informação foi confirmada numa circular enviada ao Maisfutebol pela própria Doyen.
«A Doyen Sports apresentou ao presidente do Tribunal de Primeira Instância de Bruxelas um pedido de suspensão provisória da Circular 1464 da FIFA em relação à partilha de passes, a fim de deter a proposta de proibição de fundos até ser tomada uma decisão judicial final pela Comissão Europeia ou pelos tribunais civis», foi dito.
«A proibição proposta irá privar muitos clubes em todo o mundo de ter acesso a uma fonte de financiamento muito necessário que lhes permita competir em igualdade de condições contra algumas das equipas mais ricas do mundo.»
«Queremos um mundo onde apenas Barcelona ou Bayern Munique ganhem troféus ou queremos dar a clubes como o Atlético de Madrid e o FC Porto, por exemplo, uma hipótese de lutar?.»
A Doyen Sports acrescenta de resto que «opera sob um modelo diferente, chamado TPI (partilhe de passes por terceiros), no qual a empresa empresta dinheiro aos clubes e não possui os jogadores».
«Congratulamo-nos por ter um modelo financeiro totalmente regulamentado e transparente. A redacção da circular da FIFA vai contra muitas das liberdades fundamentais da União Eeuropeia, em particular a livre concorrência e livre circulação de capitais.»
Por isso, e enquanto aguarda por uma decisão, a Doyen Sports exige a suspensão da medida que, recorde-se, entra em vigor no dia 1 de maio.
«Queremos que a FIFA ouça as preocupações das pessoas que estão no futebol e que trabalhemos em conjunto para desenvolver um modelo que funcione para todas as partes e mantenha o espírito de competição no jogo», justifica o comunicado.
«A primeira audiência do pedido está prevista para 6 de maio de 2015.»
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