Carlos Martins
De longe, mas mesmo muito longe, o melhor em campo. Abriu o caminho para a vitória marcando o primeiro golo e ofereceu outros dois a Sá Pinto antes de deixar o relvado sob intensos aplausos. Encheu o campo e deixou claro quem será uma das apostas firmes de Peseiro para o jogo de sábado com o Benfica. Ocupou o lado direito do meio-campo de onde arrancou inúmeros cruzamentos para a área do Pampilhosa, mas também surgiu noutros terrenos a criar desequilíbrios. Foi na zona central que abriu o marcador, recebendo uma bola de Paíto que tratou com carinho antes de lhe dar o destino pretendido. Depois cruzou com peso e medida para a cabeça de Sá Pinto e esteve ainda no terceiro golo, assinando o primeiro remate, antes do número «10» fazer a recarga. Tentou ainda a sua sorte em dois livres que tentou o seu forte pontapé e que, por muito pouco, não resultaram em golo.
Sá Pinto
O «velho» Sá Pinto voltou a fazer a festa do golo e, desta vez, por duas vezes. Já não marcava há quase um ano, antes de sofrer a grave lesão que o afastou dos relvados. Tinha-se despedido com um golo, a 7 de Fevereiro de 2004, num jogo frente ao Nacional que terminou empatado (3-3). Depois de uma longa «odisseia» voltou à festa do golo e não foi por acaso que correu para Mário André, fisioterapeuta dos leões, para festejar o primeiro. Fez ainda um segundo e, depois tudo fez para oferecer um golo ao desastrado Pinilla, sem sucesso. Foi uma exibição de um Sá Pinto de antigamente, com muita garra e total empenho na partida.
Pinilla
Liedson chegou atrasado, mas vai certamente ser titular no próximo sábado, depois do que se viu Pinillla fazer (ou não fazer) esta noite. Falhou golos atrás de golos, deixando claro que tem um grave problema com a bola que teima em fugir-lhe dos pés no momento do remate. Contou com muitas oportunidades para visar a baliza de Cortês, mas revelou-se sempre desastrado no último pontapé. Mesmo com os companheiros, especialmente Sá Pinto, a tentarem tudo para lhe oferecer o golo, o avançado chileno nunca conseguiu rematar em condições aceitáveis. Um verdadeiro trapalhão.
Hélder Garcia
O mais irreverente e o que colocou mais problemas aos centrais do Sporting. Está aqui, neste destaque, como representante de toda a equipa do Pampilhosa, que veio a Alvalade jogar o jogo pelo jogo, sem especiais cautelas defensivas. A equipa de Rui Luzio tentou, sempre que pôde, atacar e procurou o golo com insistência, mas foi Paíto que lhes deu a felicidade suprema num golpe inesperado. Hélder Garcia foi o que esteve mais perto de bater Tiago.