O Sporting Clube de Portugal passou desde este sábado a ter uma rotunda com o seu nome no lugar do Passil, entre Alcochete e a Academia sportinguista. O local fica assinalado por uma escultura, uma árvore em aço com o leão do emblema do clube gravado.
O autor da estrutura de uma tonelada e meia em aço corten, João Duarte, referiu a sua obra simboliza a «arvora da vida que forma homens» assim «como a Academia forma mais do que apenas jogadores de futebol». Na obra que foi doada pelo autor estão assim expostos «os 100 anos do Sporting com os frutos e ramos» que os leões esperam continuar a produzir.
Dias da Cunha não quis exprimir mais do que «palavras simples» dizendo um introdutório «obrigado». «Vê-se que o que inspirou o autor são os valores que são os nossos, os do Sporting. E não há nada mais a acrescentar», concluiu o presidente dos leões.
Este foi o culminar de uma manhã passada na zona de Alcochete, que evolveu entre outra visitas a presença na Câmara Municipal e no Núcleo sportinguista da vila ribatejana.
Na Câmara de Alcochete, Dias da Cunha aproveitou para deixar recados a alguns agentes, quer políticos quer desportivos, os que falam «mal» da «ligação entre política e futebol», para os classificar como quem «tem a consciência pesada» e que tem a «preocupação» em relação a «quem quer que o futebol seja aquilo que é. Um enorme espectáculo e um negócio nas melhores condições».
Dando este como o mau exemplo e pegando no bom exemplo do «povo de onde saem as crianças que são formadas e dão excelentes artistas da bola», Dias da Cunha assegurou que esta relação entre a Câmara de Alcochete e o Sporting «é o lado bom entre a política e o futebol.» «A sociedade tem muito a ganhar com esta relação» que enfatizou como «totalmente transparente».