Foi tudo menos pacífica a venda dos últimos bilhetes para a Taça de Portugal, em Alvalade. Muitas pessoas passaram a noite junto ao recinto leonino para garantir um imgresso, mas acabaram de mãos vazias e responsabilizam uma das claques.
Pedro Lopes, sócio leonino há vinte anos, é uma das pessoas que vai falhar o jogo do Jamor. Isto apesar de ter chegado a Alvalade às 22 horas de terça-feira. «Já tinham começado a fazer listas e por isso dei o meu nome. A chamada seguinte era à meia-noite e foi um amigo meu. Depois houve outra às três e lá estive. Fiquei a dormir no carro até às seis da manhã», relatou ao Maisfutebol
Tudo parecia minimamente organizado, até que se aproximou a hora de abertura das bilheteiras. «Por essa hora, no meio da confusão e mesmo junto às bilheteiras, já estavam membros da Juventude Leonina que se amontoaram. Quando abriram as bilheteiras a fila não andava e eles monopolizaram os bilhetes», acrescentou Pedro Lopes.
A organização foi destruída e o método de venda dos ingressos alegadamente não terá sido respeitado. «Cada sócio podia comprar seis bilhetes, desde que tivesse igual número de cartões, mas eles viravam-se para trás e pediam mais seis. Houve pessoas que recebiam os bilhetes num guichet e depois iam buscar mais ao outro ao lado», acrescentou o sócio leonino.
Pedro Lopes ficou indignado com esta situação, uma vez que «a claque tinha uma percentagem reservada para si». Apesar de ser o número 54 na lista feita de véspera, acabou por ficar sem bilhete. E até nem estava mal posicionado numa fila que terminava junto ao Pavilhão Multidesportivo.
O Maisfutebol tentou obter uma reacção do departamento de comunicação do Sporting, sem sucesso.