Rogério
Não pelo que jogou, mas, como é óbvio, pelo golo que marcou. Golo não, golaço. Esteve como de costume. Cumpriu a defender e saiu sempre bem para o ataque quando era caso disso. Ainda arrancou alguns bons cruzamentos na ala direita, sobretudo na primeira parte, mas o momento chave da sua exibição apareceu aos 35 minutos. O defesa brasileiro fuzilou Marco Aurélio com um potente remate de fora da área. Foi um instante mágico que se viveu em Alvalade, que o digam os adeptos presente no Estádio.
João Moutinho e Rochemback
Que falta fez Rochemback frente à Udinese. Formou com João Moutinho um meio-campo combativo e pressionante. Ambos fizeram a ligação entre a defesa e o ataque. Por eles passou todo o jogo dos leões. Quer na recuperação de bolas, quer na distribuição, estiveram muito bem. O jovem já internacional João Moutinho pareceu pouco deslumbrado com a chamada à Selecção AA. Ajudou várias vezes a equipa a sair para o contra-ataque. Lado a lado com Rochemback (substituído na segunda parte por Luís Loureiro) formou um meio-campo combativo e, ao mesmo tempo, criativo. Muito à semelhança do que aconteceu no ano passado. Quando não lá estava Sá Pinto apareciam João Moutinho e Rochemback.
Douala
Tardou em aparecer em jogo, mas quando o fez deu nas vistas. Começou a época com o estatuto de melhor na fase da preparação da mesma, devido às excelentes exibições que arrancou nessa fase, e voltou a demonstrar qualidades. Começou na ala esquerda, mas não se deu bem (Amaral antecipou-se a quase todos os lances). Passou, então, para o lado direito do ataque do Sporting. Aqui, voltou a desequilibrar, quer na primeira quer na segunda parte. Fez a assistência para o golo de Deivid e voltou a demonstrar bons lances individuais.
Deivid
Acima de tudo porque marcou o golo da vitória do Sporting na estreia da Liga. Tentou, com Liedson, abrir espaços na defesa do Belenenses, mas foram escassas as vezes que o conseguiram. Dispôs de poucas chances claras de golo, mas a que teve não desperdiçou. Marcou o primeiro golo com a camisola do Sporting.
Rolando e Pelé
Estiveram quase sempre bem na marcação aos adversários directos (Liedson e Deivid). Cumpriram sem, no entanto, deslumbrar. Mas a função que têm é defender, portanto fizeram-no bem. Numa ou noutra situação livraram a equipa de Belém de sofrer mais um golo. Cumpriram bem a missão de marcar a dupla de ataque dos leões, dando-lhes poucos espaços.
Ahamada
Muito rápido a sair para o contra-ataque, sobretudo na primeira parte. Foi uma dor de cabeça para Tello, visto que o Belenenses preferia o flanco direito para atacar. Foram várias as vezes que o médio cruzou para a área, mas Meyong, que desperdiçou uma oportunidade clara para marcar (após mau atraso de Tonel), e companhia quase nunca apareceram. Pareceu ser um médio veloz com a bola nos pés.