Sp. Braga-V.Setúbal, 2-0 (crónica)

Lufada de ar fresco para o Sp. Braga e nova oportunidade de arrepiar caminho tabela acima. O V.Setúbal viu ser interrompido o ciclo de nove jogos sem perder por um Braga de serviços mínimos. Alan, o melhor em campo, abriu caminho ao triunfo que havia de ser confirmado em cima da hora com um golo na própria baliza de Ruben Vezo.

Em ressaca eleitoral em sem Éder, Jesualdo Ferreira caçou com Edinho na frente de ataque arsenalista. Com Ruben Micael novamente disponível, o professor voltou a montar o onze que vinha afinando nas últimas jornadas, com exceção ao seu elemento mais adiantado. Só havia um caminho pela frente. Conquistar os três pontos e afastar de vez a sina dos maus resultados

José Couceiro apresentou o V.Setúbal na pedreira no melhor momento de forma dos últimos cinco anos, e sem conhecer o sabor da derrota há nove jogos consecutivos. Diz o ditado que em equipa que ganha não se mexe e o técnico apresentou o mesmo onze que havia derrotado a Académica na jornada anterior.

Alan embalou Braga

Estava traçado o figurino, e como geralmente acontece o capitão Alan embalou o Sp. Braga no arranque do jogo. Alheio a síndromes de crise ou a adversário motivados, o capitão ainda avisou Kieszek com uma bomba ao ferro antes de desenhar o golo inaugural dos guerreiros.

O minuto treze não foi de azar para a equipa da casa, que se colocou em vantagem perante um tímido V.Setúbal. A equipa que viajou desde a margem sul do rio Tejo não pôs em campo os pergaminhos com que chegou a este jogo, parecendo respeitar em demasia o seu opositor.

Como vem sendo apanágio do Sp. Braga desta época o golo apontado como que congelou a vontade Guerreira de voltar a chegar à baliza adversária. Pouco interessados em obter uma vantagem mais tranquila os minhotos pararam depois do golo e encaixaram-se no Setúbal pouco audaz e parco em ideias ofensivas.

V.Setúbal causou a tremedeira habitual

Mesmo em desvantagem, pouco se viu do V.Setúbal nos primeiros quarenta e cinco minutos. A entrada para o segundo tempo foi diferente e os pupilos de José Couceiro entraram mais astutos do relvado do Municipal de Braga.

Não tiveram medi de encarar o adversário e ainda foram a tempo de provocar a já habitual tremedeira na pedreira. A cada ímpeto adversário mais arrojado este Sp. Braga ameaça ruir sem oferecer qualquer tipo de resistência. Ainda assim as melhores oportunidades de golo foram conseguidas pelos minhotos. Perto do apito final enviou nova bola ao ferro dos sadinos, desta feita por Nuno André Coelho.

A um minuto dos noventa Ruben Vezo confirmou, com um golo na própria baliza, a triunfo arsenalista e os respetivos três pontos. O Sp. Braga sobe quatro lugares na tabela classificativa antes de se deslocar à Madeira e está no quinto posto, à condição. O Setúbal de Couceiro perdeu a invencibilidade antes de receber o Benfica.