Começou no banco, mas a história do jogo obriga a que se comece por ele. Markovic, claro. Que golo. Que golaço!

Arrancou de fora da área, passou por vários adversários e finalizou num chapéu perfeito ao guarda-redes. Pouco antes, de resto, já tinha também marcado num remate bem colocado.

O jovem sérvio, ele que é uma grande promessa do futebol europeu, mostrou enfim que é craque. Na finalização, claro, mas também na técnica, no passe e sobretudo na inteligência que coloca no futebol.

Pouco antes, aliás, tinha por exemplo feito um excelente passe que quase isolou Sulejmani. Ora Sulejmani que entrou também na segunda parte e deixou também excelentes indicações.

Foi dele por exemplo a jogada do primeiro golo: ganhou a bola na área adversária, ganhou espaço e cruzou para Markovic finalizar. De resto mostrou velocidade, técnica e imprevisibilidade. Excelentes indicações.

Djuricic, por outro lado, esteve no plano oposto: muito perto da desilusão.

Foi titular, num onze com apenas três reforços, e não conseguiu integrar-se numa rotina mais vincada, entre colegas que se conhecem melhor.

Movimentou-se, é certo, procurou a bola, mas falhou no passe e nunca somou nada ao futebol da equipa. Pelo meio desperdiçou uma excelente ocasião na cara do golo.

Não era o dia de Djurici, definitivamente.

Tal como não era o dia de Cortez. O lateral esquerdo voltou a mostrar fragilidades a defender e foi nas costas dele que Christofi fugiu para atirar ao ferro.

As raras saídas para o ataque do Sion na primeira parte, de resto, aconteceram quase sempre pela esquerda do Benfica. Onde Cortez defendeu mal. Ele que procurou a linha de fundo três ou quatro vezes, embora os cruzamentos não tenham saído bem.

Na segunda parte, deu o lugar a Sílvio e o Sion virou-se muito mais para a direita do Benfica. O internacional português sobe pouco, mas parece nesta altura dar outras garantias: sobretudo porque é mais rigoroso a defender.

Lisandro, de resto, foi também titular (tal como Djuricic e Cortez), deu nas vistas por exemplo ao bloquear um remate adversário e cumpriu sem erros a apontar: é um jogador maduro e competente.

Na segunda parte, para além de Markovic e Sulejmani, entrou na parte final o outro sérvio, Mitrovic: em vinte minutos, porém, mostrou pouco.

Ruben Amorim, por fim, mostrou bons pormenores, entre eles um excelente passe que isolou Yannick: o avançado falhou na cara do guarda-redes, na única ação que teve digna de registo. Só falta Urreta e é breve: vinte minutos, duas ou três corridas e nada mais.