Não foi muito complicada a escolha de Augusto Inácio para o «melhor onze de sempre» da selecção nacional. Com 25 jogos e 16 vitórias com Portugal ao longo de dez anos de em que vestiu a camisola das quinas, Inácio só hesitou num ou dois nomes e fez questão de não se escolher a si próprio para a posição de lateral-esquerdo, já que integra a lista de cinco nomes possíveis escolhidos pelo Maisfutebol. Confessando que se lembra pouco de Carlos Gomes e Azevedo, acabou por escolher Vítor Damas para a baliza com alguma emoção. «Isto é um bocadinho complicado», atirou.
Para lateral direito, não foi complicada a escolha de João Pinto, seu colega no F.C.Porto. Nos centrais as escolhas recaíram em Humberto Coelho e Vicente, de diferentes gerações. Para lateral esquerdo hesitou então um pouco, encarando apenas quatro nomes e deixando o seu lado: «Não, não me escolho a mim». O voto acabou por calhar em Hilário, antigo jogador do Sporting.
A escolha para médio-direito foi a mais rápida, seguindo a votação dos leitores: assim que ouviu o nome de Luís Figo nem olhou mais para os outros, a escolha estava feita. Foi muito mais complicada a selecção para médio centro, mas novamente Inácio escolheu duas gerações - Rui Costa e Travassos. O nome de Paulo Futre não demorou muito a sair na votação para médio esquerdo.
Por último, nos avançados, tratou-se se escolher o companheiro de Eusébio. «O Eusébio tem de estar, claro.» O sportiguista Peyroteo foi o outro escolhido.
A Selecção de Augusto Inácio:
Damas; João Pinto, Humberto Coelho, Vicente e Hilário; Luís Figo, Rui Costa, Travassos e Futre; Eusébio e Peyroteo.