Paulo Bento deixou o comando da seleção nacional por iniciativa dele: de acordo com o que o Maisfutebol apurou, foi o ex-selecionador nacional que, nas conversas que teve com Fernando Gomes depois da derrota com a Albânia, manifestou que não reunia condições para continuar.

O próprio Fernando Gomes era nesta altura favorável à continuidade do treinador, por isso não gostou do desenlace das conversas mas acabou por ser sensível aos argumentos de Paulo Bento.

Nesse sentido, as duas partes aceitaram chegar a um acordo para rescisão por mútuo acordo. Foi aliás um acordo muito rápido e no qual Paulo Bentou aceitou abdicar da maior parte da indemnização a que tinha direito: o selecionador podia por contrato receber cerca de três milhões de euros, mas deixou a seleção nacional com menos de um milhão de indemnização.

Foi por isso uma situação de consenso entre as duas partes.

Refira-se que com Paulo Bento saem também os adjuntos: Sérgio Costa, João Aroso e Ricardo Peres abandonam a seleção nacional juntamente com o chefe de equipa.