A dúvida pode surgir quando comparamos este processo com o de Diego Costa, que jogou dois amigáveis em março de 2013 pela seleção brasileira e obteve depois a autorização para representar a Espanha.
Lembremos, então, o que diz o artigo que justifica a decisão da FIFA:
«Se um jogador tem mais do que uma nacionalidade, ou se um jogador adquire uma nova nacionalidade, ou se um jogador é elegível para jogar por várias equipas nacionais devido à sua nacionalidade, ele pode, apenas uma vez, requisitar uma mudança da Federação para a qual ele está elegível para jogar jogos internacionais para a Federação de outro país do qual ele tenha a nacionalidade, de acordo com as seguintes condições:
a) Se ele não jogou um jogo (completo ou em parte) numa competição oficial a um nível internacional A pela sua corrente Federação, e se na altura da sua primeira presença completa ou em parte num jogo internacional de uma competição oficial pela sua corrente Federação ele já tiver a nacionalidade da equipa nacional pela qual ele deseja jogar.»
Portanto, o facto de ser um jogo oficial, de apuramento para o Campeonato do Mundo de sub-20 no caso de Fernando, ou amigável, no caso de Diego Costa, faz toda a diferença.
A POLÉMICA DAS NATURALIZAÇÕES
Mas há mais. Quando Fernando jogou pelo Brasil, não tinha a nacionalidade portuguesa, invalidando essa parte do artigo em causa. E Diego Costa, nos tais amigáveis em que jogou pela seleção brasileira, já era espanhol?
Para a FIFA não importa, porque o estatuto de amigável já sustenta a decisão. O certo é que o avançado do At. Madrid jogou os particulares com a Itália e a Rússia, em março de 2013, com a camisola brasileira e só adquiriu oficialmente a nacionalidade espanhola a 5 de julho do mesmo ano, quando jurou a Constituição de Espanha.
Mas há mais. Quando Fernando jogou pelo Brasil, não tinha a nacionalidade portuguesa, invalidando essa parte do artigo em causa. E Diego Costa, nos tais amigáveis em que jogou pela seleção brasileira, já era espanhol?
Para a FIFA não importa, porque o estatuto de amigável já sustenta a decisão. O certo é que o avançado do At. Madrid jogou os particulares com a Itália e a Rússia, em março de 2013, com a camisola brasileira e só adquiriu oficialmente a nacionalidade espanhola a 5 de julho do mesmo ano, quando jurou a Constituição de Espanha.
Há quem considere que há aqui um conflito até moral (já tinha dado entrada com o processo de naturalização espanhola, jogou pelo Brasil e depois ainda jurou a Constituição de Espanha) mas para a FIFA isso pouco importou.