Victor Fernández tem dificuldades em eleger apenas um jogador no plantel do Chelsea. Afinal são tantos e todos eles tão bons. Internacionais e presenças habituais em todas as convocatórias dos respectivos seleccionadores. Mesmo assim avança dois nomes. Ou três. «São todos, todos bons jogadores», diz. «Mas há dois que considero fundamentais para o equilíbrio da equipa: o Makelele, que conheço muito bem e de quem sou amigo dos tempos em que o treinei no Celta de Vigo, e o Lampard, muito inteligente a jogar». Mas ainda havia um terceiro nome a destacar. «Têm ainda o Drogba, que marca muitas diferenças no ataque».
É, portanto, uma equipa muito forte. Como todos reconhecem. E que pontos terá em comum com o Chelsea que Fernández eliminou ao serviço do Saragoça em 94/95 na caminhada para o triunfo na Taça das Taças? «Encontro muitas diferenças em relação a esse tempo», sublinha. «Mas traz grandes recordações. Sempre me saí bem em Inglaterra e espero assim continuar. Na altura o Chelsea tinha uma boa equipa em desenvolvimento, agora são ricos, poderosos e por isso se diz que têm a equipa mais cara de sempre do futebol».