V.Guimarães e Nacional encontram-se esta segunda-feira no Estádio D. Afonso Henriques, em jogo que vale o quarto lugar. Rui Vitória, treinador do V.Guimarães, espera um jogo difícil e não assume a luta pelos lugares europeus como meta.

«Acho que vai ser um jogo difícil, sabemos que vamos ter um osso muito duro de roer. Não me parece que vá ser um jogo totalmente bem jogado, mas com preocupação com erros que têm de se evitar. Vejo no Nacional uma equipa com capacidade de criar lances de perigo, e nós temos sempre aquela ambição e aquela vontade de ganhar o jogo. A última jornada foi importante, ganhamos pontos e vamos continuar com a nossa vontade», referiu Rui Vitória.

Em jogo está o quarto lugar. Rui Vitória não assume os minhotos como na luta pelos lugares de acesso às competições europeias: «Não lutamos com essa preocupação que normalmente os adeptos não querem ter. Temos uma equipa que está a crescer, mas com os mesmos virtudes e defeitos das equipas que estão no mesmo lote de equipas. Não há nenhuma equipa que possa dizer que é superior às outras para agarrar o quarto lugar. Vai ser um campeonato decidido nos detalhes».

O treinador foi mais longe e apontou a manutenção como principal objetivo do Vitória, dizendo que o que for conseguido acima disso é meritório e digno de realce.

«Acho que pelo trabalho que fazemos no Vitória, tenho a noção de missão cumprida. Seria catastrófico para este grupo ter um dissabor negativo, que possibilitasse uma descida. Tudo o que venha daí para cima é algo de realce. Tudo que venha a mais do que a estabilidade do campeonato é um feiro digno de realce e merecem reconhecimento. A estabilidade é fundamental. Não vamos deixar de lutar em todos os jogos para vencer. Se tivermos em sexto queremos o quinto, se estivermos em quinto queremos o quarto e se tivermos em quarto vamos olhar para o terceiro», mencionou.

Questionado sobre um visível desinvestimento no plantel, saíram três jogadores e não se registou qualquer entrada, Rui Vitória diz que a realidade é esta: «O clube é que sabe as diretrizes com que se deve conduzir. Temos que ter noção que a realidade é esta. Se calhar noutro contexto atacava-se aqui fortemente. Não se pode fazer mais do que olhar para os factos e tirar as devidas conclusões. Não há como fugir desta realidade».