Pinto da Costa voltou ao Dragão um dia depois de receber alta no Hospital de S. João, onde passou uma semana internado a realizar exames a nível cardíaco.

O presidente do F.C. Porto sentou-se ao lado de Rui Alves, que lidera o Nacional. No final do encontro, o dirigente madeirense falou do reencontro com o líder portista.

«Encontrei-o bem. Mas já ontem tinha dito ao seu filho que este não seria o jogo ideal para ele regressar...E confirmou-se», afirmou.

Rui Alves admitiu, ainda, que o Nacional teve «a sorte do jogo», algo que diz ser essencial para qualquer equipa da dimensão da sua «conseguir um resultado positivo na casa de um grande». «A haver um vencedor teria de ser o F.C. Porto», reconheceu.

O presidente dos insultares falou ainda da saída de Mateus, revelando que existia um «compromisso» com o jogador para facilitar uma transferência caso surgisse algo positivo a nível salarial num outro clube. Como aconteceu: o angolano vai jogar no 1º de Agosto.

A intervenção de Rui Alves no final do encontro começou de resto, por abordar, a questão da possível destituição de Mário Figueiredo de presidente da Liga. O Nacional é um dos catorze clubes que o exigem, mas a mesa da Assembleia-Geral (AG) da Liga recusou o primeiro pedido para uma AG extraordinária , uma vez que apenas quatro dos clubes subscritores tinham as quotas em dia.

«Se o presidente da AG detetou irregularidades, tenho de estar de acordo. Se os regulamentos não foram cumpridos, não há AG extraordinária. Mas o que esta em causa exige que os clubes encontrem mais subscritores, para acabarmos com o que eu chamo de verdadeira catástrofe que se abateu sobre o futebol português, quando este senhor ganhou as eleições», resumiu.