Rogério esteve pouco tempo em Portugal e regressa a casa sem títulos e com a glória, vã, de ter marcado um golo numa final europeia.
Mas nem por o currículo ser curto Rogério deixa de merecer uma referência muito positiva.
Nesta Liga, ele era um dos melhores exemplos do que deve ser um jogador de equipa. Nos treinos, aplicado. Nos jogos, sólido, aplicado, às vezes inesperadamente brilhante. Na sala de imprensa, solidário e responsável.
Este é o tipo de jogador que custa ver partir.
Se houvesse alguma dúvida sobre o carácter de Rogério, as lágrimas no adeus (incapaz de conter o despero por uma lesão lhe tornar imperfeito o adeus) dissiparam-na.
O brasileiro regressa a casa. Fica o exemplo.