O português Roberto Pinto é uma das grandes figuras do novo Grasshoppers, adversário do Sp. Braga no grupo C da Taça UEFA. O extremo direito fez toda a sua carreira na Alemanha, ao serviço do Estugarda (1997/98 a 2000/01), do Hertha Berlim (2001/02 a 2003/04) e do Arminia Bielefeld (2004/05 a 2005/06), mas deu um novo rumo à sua vida no último defeso. Da Suíça chegou um aliciante convite do Grasshoppers, agora orientado pelo búlgaro Krasimir Balakov, e Roberto Pinto decidiu experimentar um novo campeonato e «procurar títulos», como explicou ao Maisfutebol.
Poucas depois de o sorteio ter colocado o Sp. Braga no caminho do clube que representa - o duelo está agendado para a 5ª e última jornada, no dia 14 de Dezembro -, o extremo confessou estar «felicíssimo» por ter a oportunidade de voltar a pisar solo português. «É um prazer muito grande defrontar um clube do meu país. Não vou muitas vezes a Portugal e esta será uma boa altura para o fazer», adiantou.
Sobre os minhotos, Roberto Pinto disse saber que evoluiram bastante nas últimas temporadas e que são, no momento, «uma das cinco melhores equipas em Portugal». «Eu tento estar atento ao que se passa em Portugal e sei que eles são muito fortes, ainda ontem venceram o F.C. Porto. Não vai ser nada fácil para nós, até porque o jogo é em Portugal».
Tentámos saber ainda quais os jogadores que Roberto Pinto melhor conhece e mais teme, de entre todos os que estão às ordens de Carlos Carvalhal, mas aí o português já teve mais dificuldades em responder. «Sinceramente, além do João Pinto não conheço mais ninguém. Ele é um grande jogador, o passado fala por ele. Sobre os outros, irei saber mais a partir de agora», explicou, antes de nos falar um pouco sobre o actual poderio do Grasshoppers.
«Este ano está a correr-nos muito bem. Lideramos o campeonato da Suíça e qualificámo-nos com facilidade para a fase de grupos da UEFA», referiu, admitindo que o clube evoluiu para patamares superiores «desde a chegada do Krasimir Balakov». «Desde que chegou, em Janeiro de 2006, para o lugar do Hanspeter Latour, a equipa tornou-se mais competitiva. Actualmente, jogamos quase sempre em 4x4x2 ou em 4x1x4x1, mas sempre com muita dinâmica», explicou Roberto Pinto.