Mora
Divide com Evandro o título de melhor em campo, embora com alguma vantagem sua pelo carácter decisivo que as suas intervenções tiveram no resultado final. Muito atento e concentrado entre os postes, garantiu a inviolabilidade da baliza vila-condense em duas defesas arrojadas, a primeira a remate de Ricardo Chaves e a última, a melhor da partida, a cabeceamento à queima-roupa de Hugo Alcântara.
Evandro
O brasileiro é capaz de arrancar jogadas de muito perigo com a mesma facilidade com que mastiga o jogo de uma forma desesperante. Neste regresso à titularidade, depois de três jogos iniciados no banco, foi isso mesmo, uma mistura do melhor com o pior. Mesmo assim conseguiu estar nas maiores oportunidades de perigo da equipa, quase sempre em remates muito fortes. Aos 5 e 42 minutos ameaçou o golo.
Jorginho
Começou discreto, muito discreto, perfeitamente manietado pela marcação dos adversários que lhe caíam no caminho. Na segunda parte, porém, apareceu muito mais próximo do que pode fazer, mais solto, mais irreverente, e o V. Setúbal ganhou muito com isso, ganhou ordem, ganhou agressividade, ganhou superioridade sobre o Rio Ave.
Gama
Um golo pleno de oportunidade lançou o Rio Ave para a vitória. Acreditou que Veríssimo podia falhar, teve mérito nisso, e partiu decidido para colocar a equipa em vantagem. Moralizado por esse golo, arrancou depois minutos de grande irrequietude, causando grandes problemas à defesa sadina pela agressividade que deu ao ataque.
Veríssimo
Uma falha de todo o tamanho, um erro grave, que permitiu ao Rio Ave tomar a liderança do marcador quando ainda corria o segundo minuto. O que inquinou de imediato as coisas e permitiu aos vila-condenses partir em vantagem na corrida pelo triunfo. O central fica por isso intimamente ligado à história do jogo pelas piores razões.